Escrever simplesmente de uma forma que tudo se eclipse ausente de regras, é muito gratificante. E por isso escrevo, não para justificar a realização de um qualquer forma utilitária dessa mesma escrita, isto é, se escreves é porque o que escreves poderá ser editado. Não, não é nada disso. Escrevo porque me alívio. Quando escrevo e fica por aqui assim escrito, não importa mais nada e porque quando escrevo não é para me profissionalizar a ganhar com isso, mas porque tem de sair cá de dentro, tem de sair o que sinto. E ao dizer o que sinto, melhor fico. Existe um sentido para aquilo que fazemos quando agimos assim espontâneamente e sem influência de terceiros que talvez seja essa a realização desse nosso pensar em consciência com um Todo que nos equilibra. É isto uma parte da Vida ou da Arte? Não sei, talvez!